sábado, maio 31, 2008

A LIDERANÇA COMO FORMA DE GESTÃO

ARTIGO PÚBLICADO NO CADERNO DE EMPREGO DO SEMANAL - TAQUI de Itajai/SC

rosa_costa@terra.com.br


“É no pequeno grupo (família, empresa, escola, igreja) que o individuo prova, realmente, sua liberdade e aparece como Pessoa. Não valem as liberdades garantidas na Constituição se, no pequeno grupo, não existem reciprocidade e respeito á pessoa humana”. Essa colocação do Prof. Lauro Lima, expoente no trabalho de atua e escrever sobre Dinâmica de Grupo no Brasil, lembra uma importante condição para a preparação de lideranças nas empresas. De nada adianta desejarmos, enquanto contratadores, pessoas com características e habilidades de liderança se a nossa organização social, desde a sua estrutura de base, não proporciona os meios adequados para que essa pessoa se constitua. De nada adianta a Lei Maior garantir que somos livres para ir e vir, pensar e agir se na família e na escola as crianças são criadas para não questionar, não perguntar com muita veemência e curiosidade. Ainda hoje a criança “problema” na escola é aquela que demonstra ao professor o quanto sua metodologia de ensinar não atrai, ou, aquela que, curiosa, pergunta. Esse tipo de criança, ativa por natureza, curiosa do funcionamento das coisas e pessoas é que tem o potencial para ser o profissional pró-ativo que tanto queremos nas empresas. Essa é a grande problemática do mundo capitalista pós-moderno, romper com a cultura que produziu pessoas que não deviam pensar nem perguntar no ambiente de trabalho. Ainda hoje ouvimos superiores hierárquicos localizando claramente sua “autoridade” com expressões como – não pense você não é pago para pensar, faça o que mando. Quem faz diariamente um tipo de trabalho desenvolve conhecimento e aprende. Está preparado para sugerir soluções. Basta que a chefia, a autoridade constituída, deixe de exercer o autoritarismo e permita que as pessoas do grupo contribuam. Chegamos a uma outra questão importante acerca do tema LIDERANÇA. Todas as pessoas que exercem cargo de chefia, direção, gerencia, são lideres? Óbvio que não. Exatamente por esse motivo precisam lançar mão do autoritarismo, ou seja, do poder de coerção para conseguirem obediência. Um líder não é obedecido é seguido, um líder não é autoritário, possui autoridade, outorgada a ele pelos outros elementos de seu grupo por conquista pessoal, por habilidade no trato com pessoas, por competência no seu fazer. Exatamente por esse motivo é que temos nas empresas a liderança formal, constituída pela hierarquia dos cargos e a liderança informal, construída nas relações de respeito e admiração do grupo.

domingo, maio 25, 2008

O RELACIONAMENTO NAS EMPRESAS

A qualidade do relacionamento interpessoal nas empresas está ligado á capacidade de comunicação do trabalhador. A comunicação humana acontece de várias formas: através da escrita, dos sinais, da fala e da expressão corporal. Qualificar-se nesse sentindo exige disposição para melhorar coisas simples, tais como: a qualidade da escrita. A empresa espera que o trabalhador, depois de treinado nas ações técnicas de sua função, procure aprender sempre mais e melhorar a qualidade do que faz e produz. Assim, torna-se fundamental o desejo de melhorar a qualidade da comunicação. Sabemos que muitos trabalhadores, mesmo os que estão em altos escalões profissionais (juizes, desembargadores, médicos), têm péssima qualidade de comunicação escrita e/ou verbal. Isso é um problema que começa com a educação formal quando os alunos escrevem o necessário, professores não gostam de ler, e pais não vêm a leitura como algo importante passando ás crianças a mensagem de que devem estudar “para ser alguém na vida” e não, estudar para adquirir conhecimentos novos. Quando as pessoas não conseguem concluir a educação formal gera-se um sentimento de “não ser ninguém” que atrapalha no trabalho e no relacionamento. As empresas tentam suprir a lacuna na aprendizagem prática deixando para o trabalhador a responsabilidade por cuidar do básico. Mas, perguntariam os leitores, por que escrever ou falar bem? Por que a habilidade da boa escrita e fala está diretamente relacionada com a qualidade da comunicação. Se escrevo e falo mal, posso ser mal-entendido correndo o risco de criar problemas no trabalho. Além disso, o hábito da leitura enriquece gradativamente o vocabulário gerando maior capacidade de escrita, de argumentação, de defesa e explanação de idéias, de convencimento. Se quisermos subir degraus profissionais, precisamos melhorar primeiro a base. Importante ressaltar ainda que, a habilidade de escrever e falar está ligada á habilidade de interpretar. A comunicação interna á empresa geralmente acontece na forma escrita. Você pode gerar sérios problemas para você e para a empresa se não tem boa habilidade de interpretação. Problemas de relacionamento sempre estão ligados á má comunicação. A empresa não tem como ficar esperando que você melhore no básico, ela precisa de interpretação e atitude.

Caro leitor indique o assunto de seu interesse. Troque idéias. Escreva-me rosa_costa@terra.com.br / www.rosamaria.pro.br

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

O relacionamento entre pessoas se complexifica gerando necessidades diferenciadas e criando novas formas de produção. A grande dificuldade do trabalhador não qualificado é acompanhar essa exigência e o desafio das organizações modernas é oferecer formas de qualificação que mantenham o país em condições de acompanhar os níveis de exigência das organizações internacionais e estabelecer relação comercial competitiva.

SOBRE A CONSTRUÇÃO DO COMPORTAMENTO DE LIDERANÇA

De nada adianta desejarmos, enquanto contratadores, pessoas com características e habilidades de liderança se a nossa organização social, desde a sua estrutura de base, não proporciona os meios adequados para que essa pessoa se constitua. De nada adianta a Lei Maior garantir que somos livres para ir e vir, pensar e agir se na família e na escola as crianças são criadas para não questionar, não perguntar com muita veemência e curiosidade. Ainda hoje a criança “problema” na escola é aquela que demonstra ao professor o quanto sua metodologia de ensinar não atrai, ou, aquela que, curiosa, pergunta. Esse tipo de criança, ativa por natureza, curiosa do funcionamento das coisas e pessoas é que tem o potencial para ser o profissional pró-ativo que tanto queremos nas empresas.