sexta-feira, fevereiro 27, 2009

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO EM TEMPOS DE CRISE

A necessidade de pessoal preparado, com habilidades para a polivalência aumenta nas empresas em tempos de ajustes provocados por crise econômica mundial. As empresas precisam manter qualidade, mas, precisam também reduzir custos e uma das formas mais usadas de redução de custos é ainda, a dispensa de pessoal. Dessa forma, quem tem maiores probabilidades de manter-se empregado? Exatamente aqueles trabalhadores que buscam reciclagem, conhecimentos, formação diferenciada e possuem diversificação na sua prática garantindo á empresa a condição de usar esse potencial de acordo com sua demanda. O trabalhador que está a muitos anos fazendo a mesma coisa e não procurou aprender nada novo, que não acrescenta á empresa em matéria de inovação e que não contribui com conhecimentos que possam ajudar a empresa a manter-se no mercado e a sair da crise, tende a ser o que primeiro será escolhido para as filas do desemprego. Está publicado nos principais meios de comunicação: em fevereiro o numero de trabalhadores convidados a ganhar menos e trabalhar menos passa dos 100mil no pais. Quem são essas pessoas? Certamente pessoas que a empresa não quer perder por que agregam valor a ela, mas, que também precisam ajudar no momento de crise. As empresas estão priorizando seus empregados e seus produtos. A quantidade de encomendas nas indústrias diminuiu em função da crise mundial, assim, é necessário reajustes, novas estratégias de venda, valorização da imagem e fortalecimento dos produtos. Esse cenário exige pessoal compromissado, envolvido com a permanência da empresa no mercado, preocupado com a manutenção das condições coletivas de trabalho. Gente que entra e sai da empresa sem preocupar-se com os colegas, com o produto, com o mercado ou mesmo com o futuro da empresa, gente que apenas pensa no trabalho como forma de garantir o salário ao final do mês está fadado ao desemprego. A realidade no mundo do trabalho está se transformando bem aqui e agora, bem na nossa frente. Os mais atentos mexem-se e mudam, os mais alienados passam a reclamar da sorte e do governo e não se movimentam. Estamos em um período importante de mudança no mundo. Os valores das coisas e das relações estão mudando. Mas, isso não precisa ser negativo, momentos de crise são também, momentos de criatividade, crescimento coletivo, novas estratégias, novos valores. Mudança é bom, desde que, você esteja preparado e tenha conseguido manter-se flexível. Pense nisso!

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

TER SUCESSO E SER BEM-SUCEDIDO

O assunto do momento tanto nas empresas quanto nos ambientes sociais e de educação é a questão do SUCESSO. Vamos pensar juntos sobre a diferença entre TER sucesso e SER uma pessoa bem-sucedida. Muitos localizam o sucesso e a felicidade pessoal no TER: ter a casa ou o carro dos sonhos. Ter a profissão que melhor remunera. Ter o corpo mais sarado, etc. Todas essas expressões de sucesso estão conectadas á sociedade capitalista. Nesse mundinho consumista SUCESSO está diretamente ligado á quantidade de riquezas que a pessoa consegue apresentar no seu corpo, casa, clube, conta bancária, trabalho. Outros convidam você a traduzir a vida sendo BEM-SUCEDIDO. Isso significa que o foco do que seja expressão de sucesso mudou. Pessoas bem-sucedidas manifestam sucesso através da expressão serena de seu rosto, gestos e fala. Pessoas bem-sucedidas valorizam a integração com a natureza. Á escolha da profissão e do trabalho que nos dá mais prazer. Os bem-sucedidos falam em felicidade através da simplicidade da casa confortável que torna desnecessário a exploração do trabalho doméstico e não da casa luxuosa, no uso de carros confortáveis e que não atraiam a cobiça de ladrões, do uso de vestuário e jóias ecológicas, da beleza do alimento natural e da não ostentação. Pessoas bem-sucedidas falam da magia das boas conversas, dos bons livros, bons filmes. Muitas pessoas bem-sucedidas têm recursos econômicos excedendo ás necessidades da vida confortável, mas, o usam para viagens culturais. Os bem-sucedidos sabem que se você trabalha para TER não consegue desfrutar da riqueza SENDO FELIZ. Aqueles que valorizam a expressão do TER se incomodam com os que valorizam a expressão do SER. Esse é um conflito muito atual, próprio do ser humano moderno. A crise econômica mundial está mostrando e ajustando isso. Potencias econômicas começam a criar novas crenças com relação á reutilização de vestuário, veículos, móveis e vemos aparecer o “vintage” termo chique para a reforma de móveis e roupas próprios dos ricos. Uma coisa é certa. Aqueles que adquiriram riquezas e abusaram agora são comedidos. Aqueles que nunca acessaram as riquezas materiais continuarão por muito tempo desejando-a para adquirir e mostrar e coisificar a vida. Claro, quando um rico diz que o chique é reformar roupas os da classe popular tendem a seguir essa orientação, já que, o desejo é ser como os ricos. Por isso leva-se tempo para transformar crenças sociais. Pense nisso!