segunda-feira, maio 25, 2009

O VERDADEIRO CAPITAL DO EMPREGADO DO SÉCULO XXI

Atualmente ter emprego não é o fundamental é preciso possuir empregabilidade. Na nova concepção de empregabilidade é necessário que o trabalhador preocupe-se e invista em seu Capital Intelectual. Em qualquer setor as pessoas que estão acima do nível operacional de trabalho já sabem: não podem parar de qualificar-se. Mesmo as atividades operacionais exigem níveis de atualização e qualificação. Mudou a concepção de que é a empresa quem deve garantir a qualificação do trabalhador. O treinamento técnico ainda é competência das organizações, mas, o desenvolvimento passa a ser responsabilidade do trabalhador. Isso por que, no conceito de empregabilidade, o conhecimento é riqueza do trabalhador que o leva para qualquer lugar contribuindo com o capital intelectual da empresa em que estiver. Na forma de relação tradicional entre empregador e empregado não se estimulava o senso crítico e o conhecimento. Empregados bem informados e com idéias próprias eram ameaçadores ás empresas por que criavam problemas trabalhistas e cooptavam os colegas. Os politizados criavam ou fortaleciam os sindicatos e davam trabalho aos empregadores. Nas escolas, o professor reforçava a tendência a criar operários dóceis que sabiam apenas o necessário para fazer bem sua atividade. Era comum ouvir a expressão de chão de fabrica: “não te pago para pensar”! Em todos os setores produtivos. Hoje é ao contrário. Escolas e empresas exigem do trabalhador conhecimentos, cultura geral e autonomia de decisão. Para decidir acertadamente sobre questões de importância grupal necessitamos de conhecimento. O trabalhador precisa atualizar-se constantemente para manter a qualidade de sua produção e de suas decisões, sob pena de prejudicar a si, seus colegas e a empresa. Assim, a responsabilidade e compromisso com o desenvolvimento profissional e a expansão do conhecimento pessoal é parte das qualidades valorizadas no trabalhador atual. Esperar que a empresa assuma o compromisso da qualificação acreditando que é sua a responsabilidade por que é ela quem vai obter vantagens é um grande equivoco e pode levar você a perder ou deixar de ganhar uma ótima oportunidade. Há quanto tempo você não faz um curso de extensão ou uma pós? Há quanto tempo não lê publicações atuais relacionadas á sua área? As empresas de hoje buscam pessoas determinadas a aprender sempre mais e a agregar valor ao seu capital social. Pensem nisso!

sexta-feira, maio 22, 2009

SOBRE FLEXIBILIDADE E RESILIENCIA

A capacidade de ser flexível diante das circunstancias da vida garante ao trabalhador a capacidade de Resiliência. Ser adaptável é ser flexível. Ser capaz de vergar-se diante das dificuldades da vida e superar sem quedar-se é habilidade de poucos. As pessoas que orgulham-se de dizer que nunca mudam, que são sempre as mesmas devem pensar melhor sobre sua capacidade de adaptação ás novas exigências de relacionamentos e de trabalho. Uma pessoa inflexível tende a quebrar-se emocionalmente diante das grandes pressões. E a vida tem pressionado bastante. Ser flexível não significa ausência de personalidade ou objetivos, significa sim, uma capacidade interna de ajustar seus objetivos ás contingências ambientais. Seres sociais, como nós, humanos, necessitamos de certa flexibilidade para conseguir viver em grupo e obter sucesso em nossos planos. É preciso um certo grau de amorosidade conosco e com as outras pessoas para continuarmos o caminho e viver plenamente. Ser amoroso não significa ser frágil ou fraco, significa antes, reconhecimento pela essência humana, respeito pelo que somos e temos em comum, enquanto espécie, reconhecimento pelas outras formas de vida e de relação existentes no planeta. Temos lido e ouvido sobre a relação homem-natureza, sobre questões ambientais e algumas pessoas mantem isso como realidade distante de seu cotidiano, não conseguem perceber no dia-a-dia a ligação com os assuntos que estão na TV e nos jornais. Ser amoroso significa começar a pensar nisso e olhar em volta buscando exatamente essa conexão. Por que ela existe, é fato. Se alguns de nós ainda não acordaram para isso é apenas por que ainda dormem, mas a realidade percebida pela maioria anuncia que “somos seres espirituais vivendo experiências terrenas”, como diz o pensador. Resiliência é a capacidade de adaptação á situações tensas. Sem flexibilidade é impossível adaptar-se. Um numero imenso de pessoas costuma ligar espiritualidade á dogmática religiosa e tendem a negar aquilo que não é próprio da sua religião. Espiritualidade nada tem a ver com religião. Pensar em Resiliência significa pensar nas nossas funções mais superiores. Aquilo que nos torna diferentes dos chamados “animais irracionais”. É bom lembrar que esses estão sempre a nos ensinar algo. Uma cadela que adota filhotes de tigres, predadores e presas, convivendo harmoniosamente. E o ser humano, o que faz? A vida está difícil? Faça como o junco recolha-se do vento e espere. Vai passar.

sexta-feira, maio 15, 2009

A CRISE COMO OBSTÁCULO E A CRISE COMO DESAFIO

Crise é a palavra de ordem no momento. Sou dessas pessoas que acreditam que a mente é poderosa e que, a direção para onde vai nosso pensamento é a mesma para onde irão nossas ações. Se estamos pré-ocupados com a crise e pensamos nisso o tempo todo e ainda, só vemos o lado negativo dessa parcela da realidade cotidiana, as coisas tendem a piorar muito em nossa vida. A verdade é que passamos por infindáveis momentos de desequilíbrios que provocam uma reação em nossa mente, corpo, sociedade, planeta. Já foi dito há muito tempo e por um psicólogo que o ser humano aprende por constantes movimentos de desequilíbrio e equilíbrio. Isso por que a tendência humana sempre é buscar a equilibração. Mas, o melhor dessa história é que, a cada situação nova para nós acontece um desequilíbrio em nossas estruturas de aprendizagem, que tende a buscar a equilibração. Assim, a cada situação nova, para a qual não sabemos a solução provoca desequilíbrio, pois não sabemos, então, vamos buscar nas vivencias anteriores, nas experiências registradas em nossa mente e emoção, as informações que temos para elaborar a situação nova. Nesse ciclo acabamos aprendendo coisas novas, sobre nós mesmos, sobre o objeto ou situação nova e essa nova informação passa a fazer parte de nossas estruturas, isso é quando equilibramos novamente. Quando vivenciarmos de novo, algo que não conhecemos, acontece o movimento de desequilíbrio, a busca por solução, a internalização do novo e o re-equilibrio. A vida inteira é assim, o tempo todo é assim. Pois bem, o que temos para saber da crise atual? Que ela provoca desequilíbrios, com certeza. Estamos vivendo isso agora. O planeta está em desequilíbrio, mas, sabemos que, cedo ou tarde, voltará a equilibrar-se. O tempo, a complexidade da situação vivida e a quantidade de informações prévias que temos é que determinarão o momento da solução e do equilíbrio. Pensar dessa forma ajuda de inúmeros modos, vejamos. Se é algo que sempre acontece conosco, com o planeta, com a natureza, não precisamos ter tanto medo. Se o momento é necessário para a nossa aprendizagem, não há por que evita-lo e sim, ao contrário, recebe-lo com alegria e disposição para a nova aula, sairemos melhores disso. As pessoas no planeta, empresários, grandes organizações, executivos, operários que pensam assim, encaram a crise como desafio e não como problema. Quem você acha que sairá dessa? E quem você acha que sairá melhor? Pense nisso!

A FIDELIZAÇÃO entre empresas, empregados e clientes

Criar uma marca e um produto que seja fidelizador implica em desenvolver uma qualidade que empresas e empregados buscam, mas, ainda não conquistaram totalmente. Ser capaz de trabalhar e pensar em grupo, abrir mão de idéias próprias em prol das construídas pelo trabalho da equipe. Atualmente algumas das grandes indústrias e grandes conglomerados conseguem atuar de forma uníssona com os fornecedores de matéria-prima, de modo a que produzam aquelas que melhor atenda ás exigências da produção diferenciada e ainda, satisfazer clientes exigentes. Isso é uma conquista: pensar o produto final desde o momento em que as matérias primas envolvidas estão em processo de elaboração. Isso significa realmente produzir em cadeia integrada e quem agradece e transforma-se em fiel consumidor, é o cliente. Essa é uma relação de confiança, de interdependência, de valorização de talentos e pessoas que garantem supremacia de mercado. Ser fiel não é só para namorados. Quando, como clientes, adquirimos um determinado produto em uma loja e exigimos determinada marca estamos demonstrando que somos fiéis ao produto, á marca e á industria que o faz. Comigo aconteceu uma situação que uso para mostrar como é: há uns 15 anos a Boticário tinha um perfume chamado “Athena” que eu usava desde seu lançamento. Sempre gostei dos produtos Boticário, mas, sempre gostei de usar apenas um perfume e demoro para encontrar aquele que eu entenda que me expresse, aquele que as pessoas dizem que “é a minha cara”, bem, o Athena tinha isso e nos dávamos muito bem. Sempre que podia comprava dois ou três frascos com medo de não encontrar em locais por onde viajava ou de não ter tempo de comprar e o meu acabar. Certo dia, meu estoque acabou e precisei renovar. Fui a uma loja Boticário e solicitei meu perfume. A pessoa que me atendeu, com toda tranqüilidade, responde que, ele não existia mais, que a Boticário o havia tirado de linha. Senti-me traída. Sou uma cliente que tem cartão fidelidade Boticário. Disse á atendente: por que não me avisaram que ele ia sair de linha, eu teria comprado vários? E ela, sem considerar muito o meu pesar diz-me que não havia aquele, mas, vários outros foram lançados começando a me mostrar. Sai da loja indignada e decidida a nunca mais comprar produtos Boticário por que a empresa não havia demonstrado o menor cuidado com o significado de seu produto para mim. Isso é agregar valor. Pensem nisso!