segunda-feira, abril 30, 2012

A VIDA ATIVA ATRAVÉS DO TRABALHO E RELAÇÕES SOCIAIS

O Brasil é a sexta economia mundial nesse momento, mas, está em 75º lugar em IDH. Índice de Desenvolvimento Humano é o indicador que mede fatores relacionados á educação, saúde, segurança, acesso e prestação de serviços públicos e qualidade destes. Nos espaços internacionais de negociação o Brasil enfrenta dificuldades exatamente por esse cenário. O IMPOSTÔMETRO é um movimento para demonstrar e manifestar esse contraditório: enquanto somos um dos países que mais pagam impostos no mundo, não temos investimentos equivalentes. Existem países desenvolvidos que pagam impostos em níveis próximos dos nossos, mas, devolvem á população os impostos pagos com serviços públicos de qualidade. No Brasil isso não ocorre. Motivos para esse paradoxo: CORRUPÇÃO está em primeiro lugar. Não é só a corrupção na política, esta é imensa, mas, também está conectada a uma condição cultural. Neste país as pessoas, o cidadão, a população, cada um de nós, comete pequenos atos cotidianos de corrupção e, para eximir-se da culpa, banaliza, racionaliza: a fofoca nos ambientes de trabalho, a mentira “inocente”, a “inveja boa”, o “jeitinho”, a proteção “dos chapas” mesmo quando cometem crimes, o abuso de poder no trabalho, na política, nas policias, nas igrejas, nas escolas, são exemplos. Criamos pequenas gangues “inocentes” nesses ambientes e depois reclamamos das gangues maiores nas ruas. Lembro de uma frase de Jô Soares na década de 80 quando começamos um movimento contra a corrupção no país: “Negociata é o ótimo negócio para o qual você não foi convidado”. Ele queria mostrar, e por isso criou o conceito, que existia muita gente na época, reclamando das negociatas públicas e que, muitos dos que reclamavam, queriam entrar e não denunciar. É esse o retrato da corrupção há mais de 20 anos. De lá para cá, as coisas só pioraram. Muitos dos que estavam aprendendo sobre negociatas naquela época hoje são os chefes das quadrilhas. E a população? Continua repetindo: “não tenho nada com isso, não gosto de política, não é comigo, não me interessa, cuido do meu filho, da minha vida” nos espaços sociais. Estamos em ano eleitoral. O empresariado, as igrejas, as escolas são forças maiores nesse período por que estão organizadas em grandes grupos. Todos somos responsáveis por melhorar a vida nas comunidades humanas. Vivemos em grupo e conectados, o planeta não é quadrado, não tem cantos. Reclamar da casa suja do vizinho olhando pela sua janela suja não cabe mais. Se cada um de nós agisse eticamente as cidades seriam paraísos. Pensem nisso!

quarta-feira, abril 25, 2012

MINHAS ESTRATÉGIAS DE EVOLUÇÃO E APRENDIZAGEM

Toda pessoa, com o tempo, desenvolve estratégias de aprendizagem de vida que levam a um determinado nível de evolução espiritual. A questão da espiritualidade é discutida e pensada atualmente nos ambientes de trabalho e voltadas para a produção de capital. Administradores como o Stephen Robbins tocam no assunto, mas, tomam o cuidado de esclarecer o que pensa que seja a espiritualidade: “espiritualidade no ambiente de trabalho nada tem a ver com práticas religiosas nem com Deus ou a teologia. Ela apenas reconhece que as pessoas são possuidoras de uma vida interior, que nutre e é nutrida por um trabalho com significado, realizado no contexto de uma comunidade”. Nesse sentido quero compartilhar com você, meu leitor, algumas de minhas estratégias. Desenvolvi os meus 10 passos para atingir a harmonia. Não sou muito disciplinada, mas, me esforço. Segue alguns: 2 - ao deitar-me a noite peço á inteligência universal, que proteja todos os meus amigos e familiares e que parte da energia positiva emanada seja usada para ações que se façam necessárias a quem precise. 3 - procuro sempre fazer auto-análise e saber se aquilo que desejo e faço é algo que contribui com a coletividade, para isso tenho uma medida - é fútil aquilo que quero e é bom só para mim, é útil aquilo que quero e seja bom para mim e para o maior numero de pessoas possível. 4 - tudo aquilo que aprendi com estudos e pessoas, compartilho indiscriminadamente, qualquer pessoa que me pergunte algo que eu saiba obterá resposta o mais ampla possível e quando eu não souber, buscarei aprender, para em outra oportunidade servir. 6 - procuro estar sozinha comigo mesma sempre que posso, primeiro por que gosto de minha companhia e de tempo para estudar e aprender, depois, por que na solidão de meus espaços, sempre reflito sobre minha vida. 8 - procuro estar em contato com pessoas simples, conversar com idosos no ponto de ônibus, mercado, e olhar as crianças, ouvir suas argumentações como uma forma de aprender e manter-me consciente da vida real, do dia-a-dia do lugar onde vivo. 9 - procuro ter opinião pessoal sobre questões coletivas, sociais, políticas, econômicas e tento ainda ajudar pessoas a se tornarem conscientes de suas responsabilidades individuais com o futuro do planeta. 10 - Finalmente, procuro fazer com que os itens anteriores aconteçam naturalmente e se transformem em hábito. Uso isso no trabalho e é minha contribuição. Pensem nisso!

quarta-feira, abril 18, 2012

A GESTÃO DE TALENTOS NAS EMPRESAS

Talento humano tem a ver com conhecimentos e atitudes que agreguem valor á organização. Uma pessoa considerada talento dentro de uma empresa é aquela que busca aprender cada vez mais tanto para si quanto para a empresa onde está. Aprender sobre a empresa e sobre o que as pessoas que decidem nela esperam, planejam para o futuro. Aprender sobre a sua prática de trabalho de modo a sempre ampliar conhecimentos e melhorar ou inovar no seu fazer cotidiano. Talento está na pessoa, mas, precisa de espaço estimulador para manifestar-se. Uma empresa talentosa é uma empresa que possui vários talentos. Dentro de uma linha de produção existem vários departamentos, setores, produtos e pessoas que reunidos constituem uma marca, uma imagem, uma organização. Empresas talentosas possuem comportamentos e mentalidades abertas para o novo, para o diferente. Agregar valor á organização significa criar formas diferentes de produzir, significa também uma habilidade de conhecer os processos e avalia-los com visão sistêmica, de totalidade. Uma empresa que aprende a gerir seus talentos aprende a comunicar-se de maneira clara e objetiva, possui comunicação formal forte, confiabilidade, transparência em seus programas e políticas. Pessoas talentosas são naturalmente curiosas e irrequietas, não se mantém acomodadas, gostam de saber de tudo o que acontece na empresa, as novidades tecnológicas e gerenciais. Uma pessoa talentosa gosta de conhecer novas pessoas, de conversar, de perguntar, de fazer tentativas diferentes e não tem medo de errar. Uma empresa que consegue gerir bem seus talentos humanos precisa inicialmente compreender essas qualidades e comportamentos e proporcionar um espaço de relação e de trabalho que permita ao talento motivar-se para permanecer em seu quadro. O desafio tanto para pessoas quanto para empresas é exatamente construir um ambiente estimulador e de altíssima performance. De nada adianta pessoas curiosas, agitadas mentalmente, que conseguem várias soluções para os mesmos problemas se as pessoas responsáveis pela gestão não conseguem conviver bem com trabalhadores desse tipo. A mudança de postura dos executivos empresariais exige conhecimento de suas próprias formas de controlar, comandar e uma disposição intima por mudar. A mudança não pode ser ameaçadora. Os poderes não podem ser coercitivos e autocráticos, a liderança não pode ser determinada pela verticalidade e centralidade. Talento precisa de liberdade consciente e responsável. Pensem nisso!