sexta-feira, fevereiro 05, 2010

A GESTÃO EMPRESARIAL E OS DESAFIOS DO MOMENTO: entre o chefe e o líder.

Pensar a gestão empresarial leva a perguntas sobre o gestor. Qual seria o perfil ideal dos gestores empresariais na atualidade? É importante entender que o gestor deve, mais que chefiar, liderar pessoas. Um chefe não é um líder. Um líder envolve, apaixona, convence, persuade. Um chefe manda, obriga, ameaça, pune, cria relações de poder e panelinhas. Um líder constrói equipes. O chefe reclama do erro e esquece de elogiar o acerto. Um líder reforça o potencial criativo e destaca os acertos. Um chefe tem funcionários, aqueles que desempenham as funções que o cargo exige com disciplina. Um líder tem parceiros, colaboradores, aqueles que se comprometem e tem espaço para pensar juntos soluções para a empresa. Um chefe não precisa ser amigo e nem amigável com seus funcionários. Um líder é companheiro, amigo e amigável com sua equipe. Um chefe tem vinculo empregatício com seu funcionário, um líder, vinculo afetivo, de produção, de sonhos. Um chefe desinteressa-se da vida de seus funcionários. Se eles chegam e saem na hora e fazem o que tem que fazer pouco interessa o que fazem depois do trabalho. Um líder conhece a história de seus colaboradores, escuta seus problemas e tenta ajudar na solução da mesma forma que eles fazem dentro da empresa. Um chefe chama a atenção do funcionário a qualquer hora e lugar. Um líder espera o melhor momento e preserva a ambos de constrangimento. Um chefe ameaça com demissão, um líder estimula com o sucesso do projeto no futuro. A gestão de pessoas ou o desenvolvimento de talentos humanos são usadas atualmente para diferenciar do chamado RH. O motivo dessa diferenciação é a transformação na percepção, tanto da pessoa , quando da relação. O desafio é levar chefes a transformarem-se em lideres. Muitos não conseguem e as organizações acabam optando pela troca da pessoa ou remanejamento dentro da própria empresa. É por esse motivo que algumas pessoas vivem anos aguardando uma promoção e acabam vendo outro ocupar o cargo sonhado com menos tempo de empresa. Um fato interessante a ser lembrado, no entanto, é que, as organizações devem conseguir valorizar o trabalhador. Um líder que se envolve e percebe que não é valorizado acaba deixando a empresa. É preciso equilíbrio entre o que se oferece e o que se recebe em troca. Infelizmente, as empresas ainda adotam a política do canudinho: sugam, exploram imaginando que é fácil colocar outro no lugar. Chefes são substituíveis, lideres não. Pensem nisso!

Nenhum comentário: