quarta-feira, fevereiro 29, 2012

EMPRESAS+PESSOAS=CONTRATOS PSICOLÓGICOS

Equação difícil de executar, mas, fundamental que aconteça. Empresas criam cultura a partir das expectativas de seus fundadores, diretores, executivos acerca dos resultados futuros tanto em relação á própria empresa, quanto em relação ás expectativas de seus trabalhadores. Uma cultura organizacional forte é permeada por tentativas constantes de alinhar as expectativas da organização ás expectativas dos trabalhadores. É preciso caminhar com resultados positivos nessa estrada. Para satisfazer expectativas de ambas as partes é importante que se estabeleça “contrato psicológico” verdadeiro, ou o mais próximo possível disso. Por contrato psicológico entende-se os acordos subjetivos e concretos firmados entre todos os elementos da empresa. Todo acordo humano é, principalmente, subjetivo. Isso acaba por envolver as relações em intangíveis que podem atrapalhar as relações. O acordo entre empresas e empregados, para ser bem-sucedido, deve dar conta de satisfazer desejos e necessidades de ascensão, sucesso, riqueza, expressão social, auto-aperfeiçoamento. Para tanto deve ser claro, honesto, verdadeiro. A política de pessoal é o mais importante instrumento desse acordo por que delineia os caminhos, demonstra para onde se pretende ir, de que forma, em quanto tempo e com que resultados. No planejamento estratégico a política auxilia a direcionar o pessoal para a realização dos projetos da empresa. Uma empresa idônea, com propostas que animem os trabalhadores por satisfazer necessidades de pertencimento, valorização, futuro em comum, conquista lugar social diferenciado. Os acordos psicológicos entre empresa e empregados determinarão o futuro da empresa. Ela deve ser capaz de estabelecer vínculos de longo prazo, pois, é dessa forma que gerações se mantém ligadas ao projeto inicial. Os programas de promoção e valorização, as estratégias de reconhecimento por produção e mérito têm a função de alinhavar com fios fortes o sonho comum. Infelizmente é comum perceber-se nas empresas o discurso pela valorização de pessoal, a construção oficial de documentos intitulados “política de pessoal” que não são respeitados pelos dirigentes, que não expressam a verdadeira disposição. Ford, falando sobre sua política de pessoal apontava: “em minha empresa, quando um diretor sai, entra um Office-boy”. Se existe acordo de ascensão por mérito e qualificação é injusto permitir que pessoas entrem pela janela e ocupem lugar de mando. Pensem nisso!

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