sexta-feira, julho 06, 2012

MULHERES E TRABALHO

Pesquisas recentes apresentam dados atualizados acerca da presença e da ação da mulher no mercado produtivo: as mulheres são o grupo de consumidores mais exigentes do planeta e o maior mercado emergente da história. Segundo dados publicados na revista HSM Management jan/fev 20111 elas correspondem a duas vezes os PIBs Indiano e Chinês juntos. Atualmente, há 1 bilhão de mulheres que trabalham, ou seja, 46% da força de trabalho mundial. Elas são também responsáveis por 64% dos US$18,4 trilhões gastos anualmente em bens de consumo em todo o globo. Nos países desenvolvidos, decidem mais de 80% das compras de categorias que vão de móveis, alimentos e saúde a eletrônicos, férias e automóveis. Nos países desenvolvidos, 40% das mulheres controlam de 91% a 100% das despesas do lar. Três em cada dez geram toda a renda familiar e, seis em cada dez contribuem com a metade. Segundo a Newsweek, em 2024 as mulheres do mundo desenvolvido ganharão mais que os homens. Além disso, segundo a Economic Business Researsch, em 2029, 53% dos milionários do mundo serão “milionárias”. Metade dos estudantes do mundo são mulheres. Esse é o cenário do mercado produtivo mundial. Um fator importante e que se repete no mundo, e também no Brasil, é o fato de termos mais mulheres que homens nas universidades. O índice de qualificação acadêmica é maior entre as mulheres, o que gera uma perspectiva futura indicada pelos dados apresentados acima. No entanto, temos outros indicadores nada positivos no Brasil e no mundo: as mulheres continuam sendo violentadas, exploradas, agredidas. A região sul detém o triste numero de maiores índices de violência contra a mulher no país atualmente. A maioria das agressões são produzidas pelos parceiros afetivos. Fica a pergunta: o que está acontecendo com os homens? ao invés de contribuírem, seguram á força o potencial de suas companheiras? Para que e por que isso? onde nos levará? Ao desenvolvimento de indicadores humanos e sociais é que não é. Pensando sobre e lendo essas pesquisas e resultados penso: nós, as mulheres, precisamos tomar ciência da nossa força e precisamos assumir esse lugar de poder. Sem invadir, sem tomar, sem usar força, sem nos igualarmos aos homens em atitudes, apenas, reconhecer o que sempre foi fato: somos seres humanos em iguais condições de inteligência e trabalho com potencialidades para a gestão e talentos diferenciados na liderança e motivação de equipes, Somos hoje o capital humano mais valorizado nas organizações que pretendem crescer economicamente com qualidade de vida e humanização dos seus trabalhadores. Pensem nisso!

Nenhum comentário: