sexta-feira, novembro 14, 2008

A CRISE NOSSA DE CADA DIA

O fantasma da crise econômica mundial apavora ás grandes empresas e investidores no Brasil. Faz-se necessário ajustes de rumos, novos planejamentos, enxugamentos. Começam as demissões massivas ou as férias coletivas compulsórias, a exemplo do que está fazendo a Vale do Rio Doce. A empresa fecha para férias coletivas e reformas em várias de suas indústrias pelo mundo. Demissões implicam em mercado de trabalho apreensivo e novos candidatos á procura de outras oportunidades. Nesses momentos, em que todas as empresas não estão contratando e ainda demitindo buscar vagas de trabalho torna-se estressante e voltamos a uma situação bastante conhecida do trabalhador: quem as empresas estão contratando, quem tem maiores chances de conseguir recolocação nesse momento? E repetimos a mesma informação: tem melhores chances o trabalhador melhor qualificado, que se manteve atuante, com cursos de extensão, participação em eventos científicos e de troca de conhecimentos na sua área. Tem maiores chances o trabalhador que não parou no tempo e que investiu em seu conhecimento, que se comprometeu com o acréscimo de capital intelectual ao seu portifólio de produtos. Temos sempre um mercado de trabalho repleto de pessoas que vagueiam de lá para cá nas empresas, participando de inúmeras seleções e não sendo aprovados. Esses trabalhadores são exatamente aqueles que não se esforçaram, que não fizeram algo a mais por si mesmos e pelas empresas, que não se preocuparam em aprender coisas novas. As empresas, nesses momentos de crise priorizam em seus quadros aquelas pessoas que são indispensáveis, as que, de alguma forma, podem fazer diferença nos momentos de competição pelo espaço. Se todas estão preocupadas em manter seu capital intelectual e não perder espaço para as outras, claro que, os trabalhadores que se comprometem, que demonstram interesse em ajudar a empresa a crescer, que buscam aprender sempre, que trazem para a empresa o conhecimento que adquirem, serão os que ficam, os outros, que indiferenciam-se no bolo dos que são processo mecânico, esses tendem a perder espaço e a engrossar as fileiras dos desempregados ou as fileiras do trabalho informal. A seleção de pessoas nesses contextos de crise torna-se aliada da empresa na identificação dos melhores trabalhadores, mas, deverá também criar instrumentos que sejam eficazes e de baixo custo, para manter a qualidade de acordo com a realidade do momento. Pensem nisso!!

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