quinta-feira, outubro 29, 2009

COMPETIÇÃO, PODER E SUCESSO NAS EMPRESAS

A competição é saudável em qualquer lugar e situação, desde que, tenha como foco a superação de limites próprios. No esporte a missão é essa: levar corpo e mente a alcançarem máximo desempenho. Dessa forma o sucesso é alcançado pelos melhores na arte de aprender sobre si mesmo e trabalhar potencialidades. Nas empresas devia ser assim também, mas, infelizmente não acontece sempre dessa forma. Ainda é comum percebermos no interior das empresas a competição focada na tentativa de impedir aos outros de atingirem seu máximo. Trabalhadores em empresas com gestão centralizadora e política paternalista tendem a desenvolver comportamentos impeditivos de superação. Cria-se a antiga política dos “amigos do rei” e aqueles que fazem parte do seleto grupo competem entre si para que ninguém se destaque ou apareça mais que outro mantendo assim o grupo. É uma cultura de competitividade que acaba provocando uma estagnação na condição criativa e produtiva nas empresas. Quando os gestores criam relações de poder que leva á formação das panelas ele não está contribuindo com a empresa, ao contrário. A noção de competição saudável no interior das empresas deve produzir em cada trabalhador a busca por fazer o seu melhor e superar aos próprios limites. As empresas que conseguem criar uma cultura que incentiva o potencial criativo de seus colaboradores de forma ética e com políticas de pessoal justas e claras predispõem-se a crescer por que foca no potencial de cada um. Ao contrário dos que são estimulados a criar formas de impedir aos colegas de aprender e destacar-se por que assim coloca em risco o lugar de amigo do rei. As relações de poder existem onde existirem grupos humanos. Mas, a forma como gestores compreendem e usam isso é que diferencia-se. Um diretor que gosta de ter vassalos ao invés de parceiros na produção estimulará o tipo de competição que gera disputa pelo cargo e não pelo sucesso da empresa. Uma empresa que estimula seu pessoal a valorizar cargos e salários mais que sua missão gera comportamentos agressivos de competição e cria disputas pessoais. Uma empresa que quer crescer e manter-se no mercado atual precisa garantir aos seus trabalhadores que o reconhecimento dar-se-á pela superação de conhecimentos e práticas pessoais voltadas para o sucesso de ambos. Os resultados são valorizados como produção na equipe e para o sucesso de todos e não para a manutenção das relações afetivas e pessoais de alguns em detrimento de outros. Pensem nisso!

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