quinta-feira, agosto 18, 2011

A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NAS POLITICAS DE PESSOAL

A avaliação de desempenho é uma importante ferramenta da gestão de pessoas. Ela possibilita a verificação periódica da qualidade da produção no trabalho e do trabalhados na produção. Verifica também a qualidade e níveis de satisfação e motivação para o trabalho. As empresas tendem a usar a ferramenta de avaliação de desempenho para aquilatar seu sucesso. A avaliação de desempenho, para surtir os efeitos desejados, deve acoplar-se á política de pessoal e, dentro desta, á gestão das carreiras. Deve haver motivos maiores para avaliar o desempenho do trabalhador que a simples necessidade dos gestores de mostrar poder e preferências. Deve-se planejar meios de recompensar aos que atendem as expectativas da organização, mas, esses interesses devem ser os que se conectam com os objetivos e missão da organização como um todo, e não, apenas de alguns de seus segmentos ou gestores. A política de pessoal é um conjunto de programas e estratégias que permitem á organização retirar de seus trabalhadores o máximo, aumentando assim, a produção e lucratividade. As estratégias de reconhecimento do esforço do trabalhador devem, também, conectar-se ás políticas. Recompensar aleatoriamente trabalhadores e em períodos indiscriminados pode, ao invés de ser percebido como motivador, gerar ainda mais insatisfação. A recompensa e premiação, enquanto estratégias de modelagem do comportamento produtivo devem ser cuidadosamente planejadas. De nada adianta elogiar ou premiar trabalhadores recém-chegados e esquecer-se de valorizar aos que estão a mais tempo na empresa dedicando-se a atingir seus objetivos. O trabalhador deve ter conhecimento das formas de estimulo e deve ser capaz de acompanhar seu desempenho para saber quando e como será recompensado e em que melhorar. Criar uma política de gestão e planejar a avaliação de desempenho só é eficaz quando as regras e critérios para premiações e punições são de conhecimento dos participantes. Gestores que decidem, sem que haja o conhecimento e compromisso dos envolvidos, as estratégias de recompensa acabam por agir de acordo com a liderança autocrática e resvalam para o protecionismo. Sem que se saiba que tipo de estimulo motivará a equipe, premiações de ultima hora demonstram apenas incoerência e despreparo. Mostra que o gestor utiliza a obsoleta tática típica dos políticos de dar ao trabalhador algo que lhe “adoce a boca”, para “ficar bem na fita”, sem preocupação com o desenvolvimento global dos subordinados. Pensem nisso!

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