segunda-feira, agosto 15, 2011

PARA QUE CRIAR POLITICAS DE PESSOAL?

As empresas quando alcançam certo tamanho e complexidade de processos tendem a organizar-se e criar estratégias de retenção de pessoal. A política de pessoal, programas para organizar, motivar e desenvolver o pessoal, é uma estratégia necessária e quase obrigatória para a empresa que pretende manter-se competitiva. Quando uma empresa começa, geralmente tem poucas pessoas envolvidas e essas ainda são de um mesmo grupo familiar ou social. Ela desenvolve um produto ou serviço e oferece-se ao mercado. Tendo poucas pessoas envolvidas é fácil determinar quem vai fazer o que, quando e como e ainda, como será a distribuição dos proventos. Se a empresa dá certo e é bem-sucedida ela tende a precisar de mais espaço e mais pessoas. Quando aumenta o numero de pessoas envolvidas com os processos e a empresa, fatalmente, acontece a necessidade de organizar a forma como as pessoas serão avaliadas e mantidas, além de estimuladas a continuar. Por isso surgem as políticas de pessoal. Criar programas de incentivo ao pessoal e fundamental para a empresa manter os trabalhadores que tem e conseguir captar talentos. Sabe-se que, atualmente, um dos fatores que levam o trabalhar a escolher uma empresa é sua política de desenvolvimento. O salário deixou de ser o fator mais importante e foi substituído por oportunidades de carreira e desenvolvimento. Mas, para que a política de pessoal efetive sua missão de reter e atrair ela precisa ser de conhecimento de todos, internalizada nas práticas do trabalhador e, principalmente, confiável. Assim como a empresa contrata e cria seus processos com o objetivo final de lucratividade, de desempenho, também o trabalhador tem objetivos de lucratividade e desempenho. Os objetivos do trabalhador são sustentados pelas políticas de pessoal e essa sustentará os objetivos da empresa. É uma troca natural. Mas, se a política é apenas letras em papel engavetado ela pode gerar um movimento contrario ao objetivo de sua criação. Ela pode gerar insatisfação, sentimento de protecionismo e apadrinhamentos, sentimentos de desvalorização e acabar por gerar efeito contrário. Se a empresa cria políticas de pessoal deve partir de sua direção a disposição por fortalecê-la e torná-la confiável. O país é rico em movimentos falsos e discursos vazios de valorização do trabalhador. Esse movimento que, infelizmente, faz parte de uma cultura que teima em se manter, gera descrença no trabalhador e descrédito nas empresas. Pensem nisso!

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