terça-feira, setembro 20, 2011

DEPOIS DA TEMPESTADE.......

Momentos de crise, turbulência, sofrimento, stress sempre provocam desgastes emocionais e físicos. Liberações de hormônios e alterações constantes de humor geram cansaço. Pessoas e empresas vivenciam situações semelhantes. Voltar á condição de equilíbrio após momentos de desequilíbrio também exigem maturidade e habilidade de priorizar. Toda situação de turbulência exige habilidade de controle. Após os momentos mais críticos de crises é necessária a retomada de rumos, foco na missão, priorização dos objetivos. Na crise os objetivos podem alterar-se em função das experiências vividas, mas, se a missão da empresa é coerente e consolidada pelos seus membros, ela servirá de norte e permitirá a coesão grupal. Na turbulência é importante que se tenha clareza da missão e, também, que se tenha confiança na estrutura construída para alcançá-la. Nos momentos de turbulência é que se percebem as maiores fragilidades. Nossa cultura tende a evitar conflitos por percebê-los sempre como totalmente negativos. Evitação de conflitos de opinião, de atitudes, de caminhos a seguir acabam por gerar comportamentos padronizados que não contribuem com a evolução e desenvolvimento. Opiniões diferentes acerca de uma mesma situação podem ser altamente produtivas e gerar soluções bastante criativas e inovadores caso haja espaço para as diferenças de pensamento. Em uma comunidade torna-se fundamental, para o controle das situações de tormenta, agregar percepções e opiniões diversas. Não se pode defender a repetição eterna nas formas de solucionar conflitos pelo simples fato de “sempre dar certo”. Pessoas, empresas, sociedades mudam constantemente e melhoram exatamente em função da diversidade. Um grupo não melhora sem diversidade, não mantêm-se saudável sem diferenças, não encontra soluções atuais com pensamentos antiquados. Aprender com os erros, corrigir metas, aceitar circunstancias é resultado de momentos turbulentos. Quando, ao superar momentos difíceis, somos capazes de olhar para trás e perceber que conseguimos soluções coletivamente melhores e que, aprendemos com a vivencia, amadurecemos. Certamente, os resultados desse amadurecimento refletir-se-ão na vida pessoal, na empresa e na comunidade. Fundamental também é o exercício da humildade, quanto se trata de grupos, pois, admitir equívocos cometidos, desenvolver a habilidade de ouvir criticas e fazê-las amorosa e respeitosamente colaboram com o estabelecimento de vínculos saudáveis e duradouros. A perfeição não é deste mundo, mas, deve ser nosso norte. Pensem nisso!

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