terça-feira, setembro 06, 2011

VALORIZAR MENTES PENSANTES AO INVÉS DE MÃOS-DE-OBRA.

A cultura sempre determina e é determinada pelas regras e valores que permeiam as relações humanas em sociedade. O valor, ou seja, o peso, a importância dada á diferentes objetos, pessoas ou situações depende da maneira como cada pessoa e grupamento percebe-se e percebe o meio. As normas são sempre convencionadas, ou seja, para transformar-se em norma geral é necessário que muitas pessoas pensem e atuem de acordo com ela. Portanto, nenhuma norma prevalente socialmente existe sem que existam pessoas a defendê-la. Importante lembrar, também, que para uma sociedade manter-se equilibrada e saudável é preciso que existam regras respeitadas pela maioria. O mundo dos negócios e as relações de trabalho sofrem profundas transformações nessa época. As riquezas e os poderes mudam de mãos e de países. Os conhecimentos e inteligências sofrem mudanças e intervenções. O planeta está em franca evolução nas industrializações, ensino, urbanidades, produção. O que se percebe como fator predominante em publicações cientificas, revistas, jornais, programas de radio e televisivos, internet, é que aumentou a preocupação com o uso adequado dos conhecimentos. Em um mercado globalizado o cuidado com o uso do conhecimento aumenta por que o conhecimento permite ações que podem interferir na vida de muitas pessoas ao mesmo tempo. No mercado produtivo falava-se muito da espionagem industrial e tecnológica. Essa era a preocupação dos grandes conglomerados: impedir que seus conhecimentos chegassem aos concorrentes. Isso ainda existe, mas, um movimento diferente acontece agora: o cuidado em não permitir que conhecimentos que podem causar danos coletivos estejam sob cuidados de pessoas sem escrúpulos. Esse movimento provoca reflexões éticas importantes no mundo corporativo. Alcançamos um patamar de conhecimentos que, se não houver cuidados coletivos, pequenos grupos podem colocar grandes contingentes populacionais em risco de extinção. Finalmente alcançamos um patamar humano de relacionamento. Longe de focar na satisfação de necessidades básicas alcançamos a necessidade de cuidados sócio-humanos. Isso exige inteligência pensante e só nos, pensamos sobre o que pensamos. Por isso nos chamamos – evoluídos. Essa é a era do humano pensante, vivendo em coletividade, consciente e responsável. Os bons negócios são aqueles em que todos os envolvidos ganham. As regras nos negócios devem mudar e as lideranças devem ser mais éticas. Pensem nisso!

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