quarta-feira, outubro 26, 2011

A LIDERANÇA FEMININA E O MERCADO DE TRABALHO

Estudos sobre esse tema pretendem discutir e identificar as peculiaridades da liderança na mulher. A mulher, historicamente desvalorizada em sua capacidade para o comando no trabalho passa, neste século XXI, a ser valorizada por atuar no controle de equipes imprimindo uma nova marca. Características femininas de empatia, ética coletiva, organização, habilidade para expor-se emocionalmente e ouvir aos outros, autoconsciência, automotivação, afetividade, dentre outros, levam a mulher a conquistar cargos de liderança e transformar a percepção de empresas e trabalhadores quanto á sua competência na liderança. A transformação da cultura também ocorre através das mudanças nos valores e crenças das organizações. Desde a segunda guerra mundial, quando mulheres foram chamadas ao trabalho fora de casa para manter a economia e a própria logística da guerra nas grandes economias da época, que a mulher descobre-se em condições de trabalhar e conquistar outros espaços. Até que a mulher fosse necessária nas indústrias seu ambiente era doméstico e sua imagem associada á família, lares bem decorados repletos de eletrodomésticos recém-inventados que elas ajudavam a consumir. Nas agruras da guerra o cenário transforma-se e também a percepção feminina acerca das próprias competências. Desde então, muita coisa aconteceu, lutas ideológicas e tentativas mal-sucedidas por manter a mulher no restrito universo doméstico. Outra mudança no pós-guerra foi a excassez da riqueza e do poder de compra, tanto nos países que ganharam quanto nos que perderam a grande guerra. Esse fator manteve mulheres no cenário industrial porque sozinhos os homens também não conseguiam equilibrar a economia. Fato é que, a mulher descobriu-se em condições de trabalhar fora do lar, percebeu que as crenças em sua incapacidade não passavam de tentativas de controle social masculino. Lutando por respeito mulheres conquistam leis de proteção contra a violência, conhecimento acadêmico, trabalhos melhor qualificados. Hoje são valorizadas no controle de equipes por seu jeito de ser. Elas não querem “tomar” espaço de ninguém, tampouco “invadir” ou “ocupar”, elas vêm participar, pois, possuem competências para tanto e podem contribuir. No cenário mundial de bioética e sustentabilidade, nas exigências por vínculos organizacionais fortalecidos pelo sentimento de identidade e pertença, mulheres demonstram melhores habilidades para promover coesão e interdependência. Afinal, culturalmente, ela está melhor preparada, exatamente pelo ambiente educacional em que esteve inserida, para liderar grupos e pensar coletivamente. Pensem nisso!

Um comentário:

julio garcia disse...

Muito inteteressante seu comentário e apesar de fazer uma brincadeira no facebook com minmha cachorrinha envolvendo a mulher sou totalmenete fã das mulheres independentes e acredito muito mais na competência feminina nos dias de hoje.Pois mulher é fogo, quando faz, faz bem é igual homem na cozinha.Abraços.